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Refinarias: O Caminho para a Soberania Energética de Angola - Arsénio Bumba

Luanda - A inauguração da Refinaria de Cabinda, nesta segunda-feira, 1 de setembro de 2025, pelo Presidente da República, João Lourenço, marca um dos capítulos mais importantes da história recente de Angola. Trata-se de um empreendimento que vai muito além da simples construção de uma unidade industrial. É um passo firme na busca pela soberania energética, capaz de redefinir a estrutura da nossa economia e reduzir drasticamente a dependência externa. Fonte: Club-k.net Com capacidade inicial de 30 mil barris por dia, que será duplicada para 60 mil barris na fase final, esta refinaria representa um símbolo de confiança no potencial industrial do país e um factor de atração de investimentos para toda a cadeia de valor do sector petrolífero. Até ao momento, gerou mais de 3.300 empregos directos e assegurou a formação de centenas de técnicos nacionais, preparando quadros para uma indústria moderna e competitiva. No entanto, este importante avanço revela também a dimensão do desafio que o país ainda enfrenta. Angola consome actualmente cerca de 13.154 toneladas de derivados de petróleo por dia, o que corresponde a milhões de litros de produtos essenciais como gasóleo, gasolina, Jet A1, querosene, fuel oil e betume. A realidade é que 71% desta procura é coberta por importações, com um custo médio diário de aproximadamente 7,5 milhões de dólares, totalizando cerca de 2,7 mil milhões de dólares por ano. Apenas 29% do consumo interno é assegurado pela produção nacional, proveniente da Refinaria de Luanda e do Topping de Cabinda. Esta dependência é um peso enorme para a economia, subtraindo divisas que poderiam ser canalizadas para investimentos produtivos, aumentando a vulnerabilidade do país perante as oscilações dos preços internacionais e reduzindo a margem de manobra para políticas públicas mais eficazes. É um verdadeiro paradoxo: Angola, um dos maiores produtores de petróleo bruto de África, continua sem capacidade de refinar internamente a totalidade do que consome, perpetuando um ciclo de dependência que limita a criação de riqueza nacional. A solução para este problema estrutural é clara e inadiável: investir na ampliação da capacidade nacional de refinação, de forma a atingir a autossuficiência, eliminar as importações e criar excedentes para exportação. Para atingir este objectivo, é imprescindível a concretização de projectos estruturantes que estão há anos em carteira, como a Refinaria do Lobito, cuja execução se encontra paralisada por falta de financiamento, e que deverá ser uma das maiores do país, com capacidade para processar centenas de milhares de barris por dia. Este projecto é fundamental para transformar Angola num polo de refinação regional. Paralelamente, é necessário acelerar a expansão da Refinaria de Luanda, que já opera há décadas, e garantir a conclusão das fases seguintes da Refinaria de Cabinda, que entra em funcionamento com apenas metade da sua capacidade final. Para ter uma ideia da dimensão do esforço necessário, estima-se que Angola precise investir entre 6 e 8 mil milhões de dólares para implementar todas as refinarias previstas no Plano Nacional de Refinação, assegurando uma capacidade total superior a 400 mil barris por dia. Um horizonte realista para alcançar a autossuficiência seria entre cinco a sete anos, desde que haja um modelo de financiamento sustentável e uma execução disciplinada. Existem caminhos para viabilizar esse investimento estratégico sem comprometer as finanças públicas. As parcerias público-privadas são uma via promissora, envolvendo a Sonangol, investidores nacionais e internacionais e fundos soberanos. Linhas de crédito internacionais podem ser estruturadas com garantias de fornecimento futuro de petróleo bruto, numa lógica de contratos de off-take. A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) também deve desempenhar um papel central, atraindo capitais de investidores institucionais e criando instrumentos financeiros inovadores. Além disso, com as actuais preocupações ambientais, é possível recorrer ao financiamento verde, já que os novos projectos de refinação incorporam tecnologias de baixo impacto ambiental, como sistemas de zero flaring. Os benefícios para o país vão muito além da poupança anual de milhares de milhões de dólares com importações. Ao produzir internamente os combustíveis que consome, Angola preservará reservas cambiais, reduzirá o défice da balança de pagamentos e criará condições para uma maior estabilidade dos preços internos, protegendo famílias e empresas contra choques externos. Mais do que isso: a construção e operação das novas refinarias irão gerar milhares de empregos directos e indiretos, dinamizar a indústria nacional, impulsionar o sector logístico e os serviços de suporte, e fomentar o crescimento de pequenas e médias empresas ligadas à cadeia de fornecimento. Com uma capacidade de refinação robusta, Angola não só deixará de importar combustíveis, como poderá tornar-se exportadora de derivados para países vizinhos como a República Democrática do Congo e a Zâmbia, reforçando o papel geoestratégico do país no contexto africano e transformando-o num verdadeiro hub energético da região. A inauguração da Refinaria de Cabinda é um passo firme nessa direção, mas não é suficiente. É preciso acelerar a execução do projecto do Lobito, criar condições para atrair investidores e garantir uma estratégia coerente que envolva financiamento sustentável e políticas públicas claras. A soberania energética não é um luxo: é uma condição fundamental para a segurança económica, a estabilidade social e a prosperidade de Angola nas próximas décadas.  

9/3/2025 4:41:18 PM

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